terça-feira, 9 de outubro de 2012

O que vou ser quando eu crescer?


A professora finaliza a aula passando a tarefa que os alunos deverão fazer no final de semana:

— Para a próxima aula, cada um vai produzir um texto sobre a profissão que vocês querem ter quando crescerem. Você, Mário, que profissão quer seguir?


— Advogado, professora. Meu pai é advogado e me explicou que todo mundo precisa conhecer as leis. Se já vou ter que conhecer as leis, aproveito e viro advogado...assim estudo tudo de uma vez só! — respondeu o aluno feliz com sua lógica.


—Interessante — disse a professora sem querer desencorajar o menino.


— Professora, eu vou ser escritor, professora! — emendou Luiz.


— Que legal, Luiz! A profissão de escritor é muito interessante. Por que você escolheu essa profissão? — perguntou a inocente e crédula professora.


— Ah! Eu adoro inventar histórias e contar tudo para todo mundo, mesmo. Acho que deve ser legal ficar o dia inteiro sentado criando um monte de mentiras que todo mundo vai acreditar e vão pagar para ler.


— Claro, claro, entendi. Mas essas histórias não são mentiras, Luiz. Quando escrevemos histórias partindo da nossa imaginação, elas são chamadas de histórias de ficção. — explica a professora entes de ser interrompida por uma de suas alunas, esticando o braço bem alto para conseguir a permissão da professora — Pode falar, Júlia.


— Professora, eu quero ser médica. Quero ajudar as pessoas que estão doentes para ficarem boas logo.


— Que ótimo, Júlia! — responde a professora entusiasmada — Medicina é uma profissão de muita responsabilidade, exige muito estudo e dedicação, mas... — é interrompida por Júlia.


— Ah! Então, deixa pra lá! Prefiro ser professora mesmo... 

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