Há muitos anos raiou no céu Brasileiro uma nova estrela, era o príncipe dos salões, comparecia a todas as festas, grandiosas ou não lá estava “Eu”. “Eu” caminhava com desenvoltura pelas cidades brasileiras, entre crianças, jovens e adultos sempre o encontrávamos. “Eu” era elegante, despojado, tímido, audacioso, engraçado e sério, ás vezes de uma seriedade irritante, mas gostávamos dele, e o convidávamos para todas as nossas conversas, públicas ou particulares. Com o passar dos anos mudanças sérias aconteceram, nosso comportamento não era mais o mesmo, os vínculos de amizades verdadeiras diminuíram espantosamente, e “Eu” foi perdendo seu lugar. As crianças não queriam mais aquele grandalhão de peso em suas brincadeiras, os adolescentes o enxotavam de suas conversas “internéticas”, e apenas alguns poucos adultos continuaram a conviver com nosso companheiro de séculos.
Outro fator que influenciou nossa mudança comportamental, e consequentemente o esquecimento de “Eu”, foi a abertura ocidental aos valores orientais. Explico-me, cada vez mais nos rendemos aos valores milenares das culturas orientais, seja pelo advento da internet, que aproximou o mundo, seja pelo advento do semancol, que nos fez perceber o quão perdidos somos perante os inventores da bússola.
De qualquer maneira, relutamos, relutamos, mas nos rendemos aos encantos chineses, e vieram roupas, comida, bolsas, comida, remédios, comida, chás, comida, atividades físicas, hummm comida, enfim tantas novidades que acabamos por trocar nosso tão brasileirinho “Eu” pelos olhinhos puxados do “Mim”.
Atualmente, “Mim” comparece a todos os eventos para os quais levávamos “Eu”, e o chinesinho participa mesmo, não falha uma festa, um acontecimento qualquer, ele sempre está lá. Tudo recai sobre seus ombros, é para “Mim” fazer, para “Mim” comprar, para “Mim” lavar.
Sabe, no tempo do “Eu” as pessoas se perguntavam umas as outras como ele conseguia dar conta de tudo aquilo, alguns encontravam a resposta no tamanho robusto do rapaz, em sua descendência afro, ou no jeitinho brasileiro. Às vezes, hoje, me pergunto a mesma coisa sobre “Mim”, como tão magrinho e quieto ele consegue dar conta de tantos eventos e tudo mais, bem... vai ver esse é mais um dos segredos da medicina oriental!
Outro fator que influenciou nossa mudança comportamental, e consequentemente o esquecimento de “Eu”, foi a abertura ocidental aos valores orientais. Explico-me, cada vez mais nos rendemos aos valores milenares das culturas orientais, seja pelo advento da internet, que aproximou o mundo, seja pelo advento do semancol, que nos fez perceber o quão perdidos somos perante os inventores da bússola.
De qualquer maneira, relutamos, relutamos, mas nos rendemos aos encantos chineses, e vieram roupas, comida, bolsas, comida, remédios, comida, chás, comida, atividades físicas, hummm comida, enfim tantas novidades que acabamos por trocar nosso tão brasileirinho “Eu” pelos olhinhos puxados do “Mim”.
Atualmente, “Mim” comparece a todos os eventos para os quais levávamos “Eu”, e o chinesinho participa mesmo, não falha uma festa, um acontecimento qualquer, ele sempre está lá. Tudo recai sobre seus ombros, é para “Mim” fazer, para “Mim” comprar, para “Mim” lavar.
Sabe, no tempo do “Eu” as pessoas se perguntavam umas as outras como ele conseguia dar conta de tudo aquilo, alguns encontravam a resposta no tamanho robusto do rapaz, em sua descendência afro, ou no jeitinho brasileiro. Às vezes, hoje, me pergunto a mesma coisa sobre “Mim”, como tão magrinho e quieto ele consegue dar conta de tantos eventos e tudo mais, bem... vai ver esse é mais um dos segredos da medicina oriental!