Domingo é um dia engraçado, mesmo para as pessoas que não são religiosas ainda assim parece-me que o domingo é um dia “carismático”, se me permitem a palavra.
Não é necessário acordar muito cedo para sentir que há algo diferente a respeito daquele dia. Talvez seja essa atmosfera familiar própria do dia que nos faz agradecer a chegada do domingo, esquecendo ingenuamente que no próximo amanhecer será segunda-feira. Domingo é dia de ir à missa, que num ato de rebeldia pueril teimamos em cabular, é dia de almoçar com a família, mesmo que seja uma família composta de amigos, escolhida a dedo, é dia de não fazer nada, até a TV não faz nada nesse dia, ao menos nada que preste, mas tudo bem, afinal de contas é domingo.
Domingo desses fui à feira, fazia anos que não passeava à toa pela feira, tudo tão colorido, com aromas frescos, com cara de domingo. Comi uma pastel lá pelo meio da feira, e pedi uma Sodinha para acompanhar, santa ingenuidade domingueira, a sodinha veio enlatada! Tudo bem...hoje passa. Pouco a frente vi um carrinho azul, com várias garrafas cheias de líquidos coloridos penduradas ao lado, um bloco de gelo no meio do carrinho e dois passos depois eu já estava comprando uma raspadinha, aquela mesma da porta do colégio, mas essa estava melhor que aquela, esta era a raspadinha da feira de domingo.
No final da rua estavam algumas barraquinhas vendendo flores, e perdido no meio delas os portões escancarados do cemitério. Passei por ali com uma indiferença qualquer, e notei que todas as outras pessoas, até as que entravam pelos portões, também o faziam assim. E não haveria de ser diferente, não em uma linda manhã de domingo.
Virando a esquina a feira acabou, e meu companheiro nessa aventura dominical se espantou com prontidão:
- Já? Nossa, quando eu era criança essa parecia a maior feira do universo, acreditava que nunca chegaria ao fim dela, muito menos tão rápido assim.
Eu ri da inocência dominical de meu companheiro, demos meia volta, começamos a repassar por toda a feira e nos encantávamos novamente com tudo o que encontrávamos, a frustração passou rapidinho, mesmo porque era domingo, não é dia para se frustrar, deixe isso para a segunda-feira!
Não é necessário acordar muito cedo para sentir que há algo diferente a respeito daquele dia. Talvez seja essa atmosfera familiar própria do dia que nos faz agradecer a chegada do domingo, esquecendo ingenuamente que no próximo amanhecer será segunda-feira. Domingo é dia de ir à missa, que num ato de rebeldia pueril teimamos em cabular, é dia de almoçar com a família, mesmo que seja uma família composta de amigos, escolhida a dedo, é dia de não fazer nada, até a TV não faz nada nesse dia, ao menos nada que preste, mas tudo bem, afinal de contas é domingo.
Domingo desses fui à feira, fazia anos que não passeava à toa pela feira, tudo tão colorido, com aromas frescos, com cara de domingo. Comi uma pastel lá pelo meio da feira, e pedi uma Sodinha para acompanhar, santa ingenuidade domingueira, a sodinha veio enlatada! Tudo bem...hoje passa. Pouco a frente vi um carrinho azul, com várias garrafas cheias de líquidos coloridos penduradas ao lado, um bloco de gelo no meio do carrinho e dois passos depois eu já estava comprando uma raspadinha, aquela mesma da porta do colégio, mas essa estava melhor que aquela, esta era a raspadinha da feira de domingo.
No final da rua estavam algumas barraquinhas vendendo flores, e perdido no meio delas os portões escancarados do cemitério. Passei por ali com uma indiferença qualquer, e notei que todas as outras pessoas, até as que entravam pelos portões, também o faziam assim. E não haveria de ser diferente, não em uma linda manhã de domingo.
Virando a esquina a feira acabou, e meu companheiro nessa aventura dominical se espantou com prontidão:
- Já? Nossa, quando eu era criança essa parecia a maior feira do universo, acreditava que nunca chegaria ao fim dela, muito menos tão rápido assim.
Eu ri da inocência dominical de meu companheiro, demos meia volta, começamos a repassar por toda a feira e nos encantávamos novamente com tudo o que encontrávamos, a frustração passou rapidinho, mesmo porque era domingo, não é dia para se frustrar, deixe isso para a segunda-feira!