quarta-feira, 17 de outubro de 2012

I'm in charge of cups and ice!


Cenário político londrinense: uma catástrofe anunciada!
De um lado os candidatos, conscientes de seu dever: devem ludibriar a maior quantidade de eleitores possível. De outro lado, os leitores, perdidos e descrentes. Chegamos a brincar que em londrina vota-se no vice, pois o prefeito não dura os quatro anos... Opa, mas nem o vice persiste o mandato inteiro.
Vota-se em quem, então?
Ahh, sei lá...a gente vota no prefeito novo, no vereador velho, na tentativa de mudança, votamos contra uns, nunca à favor dos outros, votamos por vingança, por insistência!
É difícil explicar o que acontece na cabeça de um eleitor quando se vê diante de uma urna eleitoral. Talvez brilhe uma pequena vibração pela possibilidade de tentar, mais uma vez, fazer a diferença.
Toda vez que penso no que ainda nos leva a caminhar até a nossa seção eleitoral e escolher números de candidatos para digitar na urna me vem à cabeça a imagem da Phoebe montando uma festa inteira apenas com copos e gelo. Nosso voto é tão descartável quanto um copo plástico, nosso ideais derretem como gelo, mas ainda acreditamos que com copos e gelo poderemos fazer uma festa inteira, basta persistência e imaginação.



So...let's be in charge of cups and ice, and make a party of it!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O que vou ser quando eu crescer?


A professora finaliza a aula passando a tarefa que os alunos deverão fazer no final de semana:

— Para a próxima aula, cada um vai produzir um texto sobre a profissão que vocês querem ter quando crescerem. Você, Mário, que profissão quer seguir?


— Advogado, professora. Meu pai é advogado e me explicou que todo mundo precisa conhecer as leis. Se já vou ter que conhecer as leis, aproveito e viro advogado...assim estudo tudo de uma vez só! — respondeu o aluno feliz com sua lógica.


—Interessante — disse a professora sem querer desencorajar o menino.


— Professora, eu vou ser escritor, professora! — emendou Luiz.


— Que legal, Luiz! A profissão de escritor é muito interessante. Por que você escolheu essa profissão? — perguntou a inocente e crédula professora.


— Ah! Eu adoro inventar histórias e contar tudo para todo mundo, mesmo. Acho que deve ser legal ficar o dia inteiro sentado criando um monte de mentiras que todo mundo vai acreditar e vão pagar para ler.


— Claro, claro, entendi. Mas essas histórias não são mentiras, Luiz. Quando escrevemos histórias partindo da nossa imaginação, elas são chamadas de histórias de ficção. — explica a professora entes de ser interrompida por uma de suas alunas, esticando o braço bem alto para conseguir a permissão da professora — Pode falar, Júlia.


— Professora, eu quero ser médica. Quero ajudar as pessoas que estão doentes para ficarem boas logo.


— Que ótimo, Júlia! — responde a professora entusiasmada — Medicina é uma profissão de muita responsabilidade, exige muito estudo e dedicação, mas... — é interrompida por Júlia.


— Ah! Então, deixa pra lá! Prefiro ser professora mesmo... 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ops!


Uma frase pode marcar a nossa vida. Ela pode ser profunda, filosófica, e nos fazer refletir horas sobre o mundo ao nosso redor:
Calma, amor! Não é nada disso que você está pensando.
Uma frase pode mudar o nosso humor da água para o vinho, melhorar nossa atitude, mesmo sem pensarmos em absolutamente nada:
Deu negativo!
Uma frase pode nos ajudar quando mais precisamos, pode nos orientar como ninguém jamais conseguiu:
— Siga 500 metros e vire à esquerda.
Uma simples frase, feita assim de meras palavras, coisa pouca sem valor, pode mudar todos os nossos os planos:
— Volta mais tarde!